À véspera de uma prova, quatro alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar, faltar à prova e então, “dar um jeitinho” com o professor para fazerem a prova quando retornassem da viagem. Na terça feira, após o final de semana, retornaram à escola, dirigiram-se ao professor e argumentaram junto ao mesmo:
– Professor, tivemos que viajar no final de semana, e só retornamos na tarde de ontem. Na viajem, mil problemas nos acercaram, e dentre eles um pneu que furou e não conseguimos consertá-lo a tempo de chegarmos para fazer a prova de ontem. Será que o senhor poderia aplicar hoje a prova?
O professor, sempre compreensivo respondeu-lhes:
– Claro, vocês podem fazer a prova hoje à tarde após o almoço sem problema nenhum.
Os meninos voltaram para casa e estudaram bastante toda a matéria pedida pelo mestre. Uma vez com tudo na cabeça retornaram à escola.
Lá chegando o professor colocou-os em salas diferentes e entregou a prova que valeria 10 pontos, para que fosse resolvida. Na verdade a prova havia apenas duas perguntas:
Quando os alunos pegaram à folha sorriram por dentro achando que se dariam bem nos dez pontos, mas quando leu as perguntas tamanhas fora a surpresa:
– A primeira pergunta tratava da matéria a qual o professor pedira para que todos estudassem, mas a segunda, que valia nove pontos, perguntava o seguinte:
– Qual pneu do carro em que viajaram no final de semana furou?
Tamanha foi à surpresa dos alunos. Não precisava muito esforço para saber que somente uma coincidência muito grande os faria acertar aquela questão. Então um tanto envergonhado, um dos meninos chamou o mestre e acabou por lhe contar a verdade. O mestre pediu-lhe que respondesse a primeira pergunta e que se estivesse certa, lhe daria os 10 pontos. Os outros meninos não conseguiram resolver a prova e acabou ganhando nota 1 cada um deles.
Não é necessário dizer que a verdade sobressai em qualquer que for a circunstância. É bom lembrar que quando falamos a verdade não corremos o risco mais tarde de passar por uma situação difícil, pois não teremos que esconder a realidade de ninguém, pois sabemos que colheremos os frutos daquelas sementes que plantamos.
Autor: Desconhecido